Em visita ao Estado, presidente anunciou medidas emergenciais, culpa Bolsonaro e diz que acabará com garimpo ilegal
Em visita a Boa Vista (RR), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou neste sábado (21.jan.2023) medidas emergenciais para enfrentar a crise sanitária do povo Yanomami. Médicos e enfermeiros da força nacional do SUS começam a reforçar o atendimento aos indígenas a partir de 2ª feira (23.jan.2022).
O presidente disse que não sabia sobre a situação dos Yanomamis na região. De acordo com ele, o grupo é tratado de forma “desumana” em Roraima. “Tive acesso a umas fotos essa semana. Efetivamente me abalaram porque a gente não pode entender como país que tem condições do Brasil deixar indígenas abandonados como estão aqui”, disse o presidente.
O presidente prometeu que vai voltar a Roraima em março para uma assembleia na Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Ele falou também que pretende levar transporte e atendimento médico a aldeia.
Lula também criticou o presidente Bolsonaro e afirmou que “se ao invés de fazer tanta motociata, ele [Bolsonaro] tivesse vergonha na cara e viesse aqui uma vez, quem sabe povo não estivesse tão abandonado”.
Em discurso ao lado das ministras Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Nísia Trindade (Saúde), o petista falou também em acabar com “qualquer garimpo ilegal”, mesmo em terras com autorização para pesquisa.
“Não posso dizer medidas, mas não vai mais existir mais garimpo ilegal. Sei da dificuldade de tirar garimpo ilegal. Se tentou outras vezes, eles voltam, mas nós vamos tirar”, disse Lula.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, também foi até a comunidade Yanomami. Ela falou sobre o decreto de emergência de saúde pública nas terras Yanomamis emitido pela pasta.
“Definimos que essa situação é emergência sanitária de importância nacional semelhante a uma epidemia. Isso significa que, com isso, teremos mais condições de agir rapidamente frente situação”, afirmou a ministra.
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Fonte: Cariri Mix