Em coletiva de imprensa realizada na última segunda-feira, a presidente Leila Pereira atualizou a situação financeira do Palmeiras. A mandatária do verdão falou que o clube segue pagando sua dívida com a Crefisa e projetou uma “situação mais confortável” daqui a dois anos.

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“Realmente a dívida com a Crefisa tem diminuído, estamos pagando alguns atletas que saíram. Os títulos, o prêmio que a Crefisa pagaria ao Palmeiras servem para abater essa dívida. Isso foi tratado na gestão do Mauricio Galiotte, para que ele diminuísse essa dívida. Vamos pagando conforme as possibilidades, temos compromissos assumidos por gestões anteriores que preciso honrar dentro das nossas possibilidades. Desde a gestão do Mauricio temos feito acordos, tentado pagar em dia todas as tendências anteriores. Nossa prioridade é pagar em dia os salários dos atletas e dos colaboradores. O Palmeiras não é diferente de uma grande parte dos clubes, que possuem dificuldade no caixa”, comentou Leila.

“Por isso agimos com os pés no chão, sem deixar o clube em situação delicada financeiramente. Não somos irresponsáveis, honramos nosso compromisso. Vamos estar em uma situação mais confortável daqui a dois anos. Até lá vamos trabalhando para aumentar a receita com nosso departamento de marketing, nosso objetivo é trazer novas receitas para o clube. Uma das grandes fontes de receita é a venda de atletas, dentro do planejamento pensamos nesse ponto, que todo clube precisa de receita nova, mas sem mexer na nossa espinha dorsal. Vamos trabalhando em vários pontos para honrar nossos compromissos”, complementou.

Dentro dessa linha de não cometer irresponsabilidades financeiras, Leila afirmou que o Palmeiras fará poucas contratações em 2023, reforçando pontualmente o elenco.

Outro foco da diretoria do Verdão é renovar o vínculo de jogadores que possuem contratos mais curtos, como é o caso do ponta Dudu, o lateral-direito Marcos Rocha e o zagueiro Luan.

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