O Corinthians superou o Athletico-PR por 2 a 1 neste sábado, na Neo Química Arena, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na visão do técnico Vítor Pereira, a atuação do Timão foi boa, especialmente no primeiro tempo. Na etapa final, ele reconheceu a queda de rendimento, mas julgou como natural.

“Jogamos contra um time que está na final da Libertadores. Não é uma equipe qualquer. Jogamos um primeiro tempo de primeiro nível. No segundo tempo, naturalmente começa a pesar no subconsciente, mesmo que não queiramos. Pesou um pouquinho. O nível da segunda parte não foi o da primeira. Baixamos a intensidade. Não fomos a mesma equipe. Mas, de qualquer forma, estou muito satisfeito com minha equipe e com os jogadores. Prometemos fazer algumas gestões. Deu para gerir, não na totalidade porque o jogo não estava fácil”, disse.

Com o resultado, o Alvinegro pulou, momentaneamente, para a vice-liderança do torneio, com 54 pontos, 12 a menos que o líder Palmeiras. O clube do Parque São Jorge, porém, ainda pode ser ultrapassado pelo Inter, que encara o Goiás neste domingo, em Porto Alegre.

O Corinthians volta todas as suas atenções agora para a Copa do Brasil. O clube recebe o Flamengo nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), pela partida de ida da final do torneio.

Questionado se há algum favorito para levantar a taça, Vítor Pereira desconversou e pediu união e humildade aos jogadores do Timão.

“É uma final. Aqui no Brasil não é só um jogo. São duas mãos. Temos que fazer um bom jogo em casa, no melhor nível. Jogar aqui em Itaquera não é fácil. Portanto, se olharmos para o elenco, provavelmente, há algum favoritismos, mas é uma final e tudo pode acontecer”, analisou

“É um jogo em casa. Vamos com tudo. Juntos, determinados, humildes, com espírito de equipe, sabendo das nossas capacidades e das do adversário”, completou.

Vai ficar?

Vítor Pereira ainda falou sobre a possibilidade de renovar o seu contrato, que é válido apenas até o final deste ano. O comandante afirmou que a decisão irá depender da estabilidade da sua família.

“Já conversei com o Duilio. Ele sabe o momento certo para voltarmos a ter uma conversa. Quando chegar, falaremos sobre o futuro, mas no tempo certo. Vai ser o nosso presidente que vai falar, não eu. Enquanto isso, de corpo e alma, com paixão, a dar tudo pelo clube e depois a decisão. A decisão tem a ver com a estabilidade da minha família. Se não estiverem bem, por muito que queira, eu não vou estar bem também. Se sentir essa estabilidade… Eu sei o que quero. Vamos ver se é possível”, finalizou.

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